Hora saída: 9h45
Hora chegada: 17h15
Distância: 129,0 km
Saí de Porto Alegre com 26º Celcius e fora do horário habitual, pois normalmente procuro iniciar minha pedalada cedo. Culpa de um fenômeno chamado memória presente, ou seja, minha cabeça ainda está no trabalho. Nada que dois ou três dias não resolvam. Optei em utilizar a Avenida Castelo Branco até a saída pela ponte do rio Guaíba. Logo no início cruzei com um ciclista local que me fez várias perguntas, e que me acompanhou até atravessar a ponte, onde parei para tirar algumas fotos. Ele seguiu o seu caminho.
Para minha surpresa logo depois ele apareceu "pilchado" de ciclista e disse que iria me acompanhar por um tempo. Figura rara que andou comigo por 25 quilômetros. Só quando nos despedimos soube que seu nome era Jeferson (rsrs). Retomada minha peregrinação, deu para perceber que o calor seria o meu carrasco. Num momento de distração, um grande susto. Ao recolocar a garrafa d'água na bolsa dianteira saí do acostamento e dei um salto em direção ao mato. Por sorte foi apenas um susto.
Entre Guaíba e Barra do Ribeiro, um caminhão caído na beira da estrada lembrou dos perigos das nossas rodovias. Parei para conversar com o motorista, que me contou que dormiu ao volante. O calor crescente fez-me arrepender de ter optado em colocar a calça, que tem a função de proteger a pele dos raios UV's , mas que traz desconforto pelo suor. Meu rendimento começou a cair e baixou dos 25 km/hora para 15 km/hora. Neste momento muita coisa passa pela cabeça, inclusive o porquê de estar pedalando.Antes de Sentinela do Sul, muitos índios guaranis vivem de forma precária. Famílias inteiras sobrevivem da venda de artesanato em absoluto estado de pobreza.
Desconfiados, foi difícil convencê-los a tirar uma foto. Na primeira delas o indígena que a bateu, "cortou" a minha cabeça da imagem. Rimos muito, numa apologia há tempos remotos. Nenhuma nuvem no céu e meu corpo começou a dar sinais de exaustão. Neste momento, pedi proteção aos meus guias. Depois de alguns quilômetros, vi no meio do mato uma bandeira de posto BR. Achei que fosse miragem.
Hora chegada: 17h15
Distância: 129,0 km
Saí de Porto Alegre com 26º Celcius e fora do horário habitual, pois normalmente procuro iniciar minha pedalada cedo. Culpa de um fenômeno chamado memória presente, ou seja, minha cabeça ainda está no trabalho. Nada que dois ou três dias não resolvam. Optei em utilizar a Avenida Castelo Branco até a saída pela ponte do rio Guaíba. Logo no início cruzei com um ciclista local que me fez várias perguntas, e que me acompanhou até atravessar a ponte, onde parei para tirar algumas fotos. Ele seguiu o seu caminho.
Para minha surpresa logo depois ele apareceu "pilchado" de ciclista e disse que iria me acompanhar por um tempo. Figura rara que andou comigo por 25 quilômetros. Só quando nos despedimos soube que seu nome era Jeferson (rsrs). Retomada minha peregrinação, deu para perceber que o calor seria o meu carrasco. Num momento de distração, um grande susto. Ao recolocar a garrafa d'água na bolsa dianteira saí do acostamento e dei um salto em direção ao mato. Por sorte foi apenas um susto.
Entre Guaíba e Barra do Ribeiro, um caminhão caído na beira da estrada lembrou dos perigos das nossas rodovias. Parei para conversar com o motorista, que me contou que dormiu ao volante. O calor crescente fez-me arrepender de ter optado em colocar a calça, que tem a função de proteger a pele dos raios UV's , mas que traz desconforto pelo suor. Meu rendimento começou a cair e baixou dos 25 km/hora para 15 km/hora. Neste momento muita coisa passa pela cabeça, inclusive o porquê de estar pedalando.Antes de Sentinela do Sul, muitos índios guaranis vivem de forma precária. Famílias inteiras sobrevivem da venda de artesanato em absoluto estado de pobreza.
Desconfiados, foi difícil convencê-los a tirar uma foto. Na primeira delas o indígena que a bateu, "cortou" a minha cabeça da imagem. Rimos muito, numa apologia há tempos remotos. Nenhuma nuvem no céu e meu corpo começou a dar sinais de exaustão. Neste momento, pedi proteção aos meus guias. Depois de alguns quilômetros, vi no meio do mato uma bandeira de posto BR. Achei que fosse miragem.
Neste posto pude tomar um banho de mangueira e baixar o calor do meu corpo. Refeito, retomei minha pedalada. Faltavam 40 quilômetros para chegar a Camaquã. Subdividi meu objetivo em pequenas partes, de cinco em cinco quilômetros, para que cada conquista fosse celebrada como uma vitória. Lição do dia: "muitas vezes objetivamos o todo e esquecemos as partes".O vento, que até então fazia força contrária, passou a me empurrar e rapidamente cheguei a Camaquã. Lembram dos meus guias? Pois é, novamente, Eles fizeram a diferença.