

Os momentos que antecedem uma viagem são sempre de muita expectativa. Conseguir deixar o trabalho encaminhado, arrumar a bagagem, a bike, documentos, check list, enfim , todos os fatores que envolvem esta preparação mexem, de certa forma, com meu sistema emocional. Ainda mais desta vez, com uma catástrofe formada ao nosso redor.
Neste momento de dificuldade sinto-me privilegiado e egoísta ao mesmo tempo. Sentimentos antagônicos, mas que se justificam pelo fato de minha família ter sido poupada desta tragédia, e também de eu estar indo me divertir enquanto muitos choram os seu mortos. Mas a vida segue, e que bom que sempre é possível recomeçar.
A realização desta viagem de bike entre Porto Alegre e a Argentina iniciou-se há muito tempo - talvez dois anos - e foi seguidamente adiada por fatores externos ao meu controle. Para realizá-la desta vez , foi preciso muita vontade para não desistir. A enchente adiou minha programação em um dia. Precisei também alterar meu deslocamento a Porto Alegre, que era de ônibus, para avião; o acúmulo de serviço; um joelho machucado (ninguém sabe, mas ontem perdi a paciência com o meu cachorro, saí correndo atrás dele e acabei pisando de mau jeito), entre outros.
Mas, aqui estou eu, feliz da vida por este novo desafio que se desenha. O embarque da bike no aeroporto de Florianópolis foi tranqüilo, com ressalva à taxa de R$ 100 que a Gol cobra pela bagagem esportiva (mesmo estando embalada e abaixo de 23 quilos). Um absurdo!
Neste momento de dificuldade sinto-me privilegiado e egoísta ao mesmo tempo. Sentimentos antagônicos, mas que se justificam pelo fato de minha família ter sido poupada desta tragédia, e também de eu estar indo me divertir enquanto muitos choram os seu mortos. Mas a vida segue, e que bom que sempre é possível recomeçar.
A realização desta viagem de bike entre Porto Alegre e a Argentina iniciou-se há muito tempo - talvez dois anos - e foi seguidamente adiada por fatores externos ao meu controle. Para realizá-la desta vez , foi preciso muita vontade para não desistir. A enchente adiou minha programação em um dia. Precisei também alterar meu deslocamento a Porto Alegre, que era de ônibus, para avião; o acúmulo de serviço; um joelho machucado (ninguém sabe, mas ontem perdi a paciência com o meu cachorro, saí correndo atrás dele e acabei pisando de mau jeito), entre outros.
Mas, aqui estou eu, feliz da vida por este novo desafio que se desenha. O embarque da bike no aeroporto de Florianópolis foi tranqüilo, com ressalva à taxa de R$ 100 que a Gol cobra pela bagagem esportiva (mesmo estando embalada e abaixo de 23 quilos). Um absurdo!